O SITEU esteve em visita sindical aos serviços da ULSBA, e esteve reunido com o Sr. Enfº. Diretor Páscoa.
Foram prestadas informações solicitadas pelos colegas e confirmamos os problemas existentes na ULSBA, que na maioria são uma enorme falta de enfermeiros e cansaço generalizado por parte de quem está a fazer turnos extraordinários consecutivamente.
Ao Sr. Diretor de enfermagem, demos conta dos problemas que detetamos a falar com os colegas e dos que nos foram reportados anteriormente.
Percebemos que a contagem do tempo de serviço dos enfermeiros da RNCCI está realizada, conforme a nossa solicitação na reunião anterior.
Solicitamos que fosse pago aos enfermeiros o acelerador das progressões, a todos que com a avaliação do último biénio façam 6 pontos e reuniam as restantes condições, mesmo sem a homologação da avaliação de desempenho, pois nenhum enfermeiro poderá ter negativa e com o numero mínimo de pontos podem ter a aplicação do DL 75/2023. Foi-nos transmitido que a homologação estará por dias e que lodo a seguir serão processadas as progressões.
Solicitamos que à imagem do que tem sido feito por uma grande parte das EPE, que os enfermeiros em CIT tivessem os mesmos dias de férias que os enfermeiros em CTFP, mais um dia por cada 10 anos de exercício profissional.
A ULS enfrenta uma grave falta de enfermeiros mas também uma grande falta de autonomia para poder gerir as suas necessidades de pessoal. Um dos problemas é o facto de por cada 4 enfermeiros em horário de amamentação é menos um horário completo na prestação de cuidados, e a gestão não tem autonomia para poder contratar enfermeiros para colmatar estes horários suprimidos.
Assim como na licença por parentalidade, o enfermeiro que está a substituir a ausência da mãe não pode prolongar a substituição para a ausência do pai, mas ambos, mãe e pai, têm o direito legal de estarem em ausência pela lei da parentalidade.
A gestão enfrenta também graves constrangimentos na questão do numero limite de mapa de pessoal para enfermeiros especialistas, pois os 35% de enfermeiros especialistas que podem contratar não chegam para fazer face às necessidades de Obstetrícia e Pediatria, ficando os outros utentes sem cuidados de enfermeiros especialistas.
denunciamos a má qualidade do material que está a ser comprado atualmente, material sem qualidade e sem se adequar às características técnicas que deve ter para os utentes poderem ser tratados com dignidade, solicitamos que a administração reporte à SPMS, que o material não tem as caraterísticas técnicas as mínimas necessárias para o tratamento dos utentes.
Solicitamos ainda que sejam revistas as situações do pagamento dos retroativos a 2018, aos enfermeiros em CTFP e em CIT.
Queremos agradecer aos colegas que nos receberam de forma simpática e cordial.
Sempre Juntos

